Bad Blood | 02° Capítulo.

— Apesar dos boatos, ele é lindo, não? — disse Miley, apontando para o professor rindo.

— Miley! Não seja podre assim... — Selena riu com a amiga.


Selena apoiou sua mão no ombro de Miley para segurar a risada, enquanto acompanhavam o motivo da piada oculta juntos. Pararam de rir e voltaram a admirar o professor Jacob retirar os cartazes das peças teatrais que organizava do pátio principal.


— Falando sério agora, você acredita no que dizem? — Miley perguntou.

— Ele não tem cara, mas nunca se sabe... — respondeu Selena pensativa.

— Desculpe garotas, mas vocês parecem oferecidas para um homem que não teriam maturidade para segurar por mais de uma noite. — Taylor se sentou ao lado de Selena. — Soube de longe que estavam falando dele, não param de encarar e dar risadas. E você... — olhou para Miley. — Está loucamente tentando chamar atenção dele, hein. Ele é bonito, isso é um fato, mas boatos são boatos. E os boatos sobre ele? São ridículos.

— No jeito que fala, você saberia seduzi-lo? — Miley provocou-a.

— Eu me valorizo. — Taylor respondeu revirando os olhos.

— Aposto minhas economias para ver você tentando chegar perto dele. — Miley continuou a provocá-la. — Oras, você não é a garota que tem tudo que quer.

— Guarde suas economias para você, ele não me gera interesse nenhum. — Taylor.


A loira levantou-se e pegou os livros que deixara com Selena, deu a volta pelo pátio e passou ao lado do professor Jacob, aquele que tanto falavam. Trocaram olhares e voltaram a focar em Jacob.

***

— Ashley, como você consegue ser assim?! Tão séria, tão chata e tão boba para as coisas. Era só uma dança, quando vai entender isso?

— Só vou entender quando você parar de sentir vergonha de mim e parar de dançar e se esfregar com seus garotos. — Ashley gritou. — Você sabe como eu me sinto quando essas coisas acontecem. Parece que... parece que tem vergonha de mim.

— Não é fácil para mim também, Ashley. — Vanessa retrucou chateada. — Não sou como você que é imune às críticas. Você é minha primeira namorada, eu te amo muito, mas ainda é muito difícil mudar essa percepção em assumir quando eu nunca... meus pais jamais voltariam a falar comigo.

— Você diz isso, mas novamente você estava com Zachary. — Ashley riu debochada. — Não é só vergonha de mim, você não tem medo, você está confortável nessa posição. Eu não quero me relacionar com uma pessoa que mesmo não me assumindo, também não me respeita neste lugar.


Ashley aproximou-se de Vanessa, encostou sua testa na sua e deu um selinho longo. Sentiu seu rosto ficar quente, mas seu coração gelado. Estava cansada.


— Eu te amo, Vanessa, eu te amo muito, mas não tem como ser assim para sempre.

***

— Katy, já são 22h, não vai para casa? — John perguntou entrando em sua sala.

— John, entre e feche a porta, por favor. — Katheryn disse enquanto limpava o suor do seu rosto, suava frio. — Estou nervosa.

— O que houve? — perguntou preocupado.

— Sabe o caso dos primos Hunt? Eu estava assistindo TV nesta manhã e tinha um detetive dando uma entrevista sobre isso, ele disse algo que chamou minha atenção e eu não sei como dizer isso... eu não erro, não sei como é possível essas coisas acontecerem, mas eu acho que prendi um inocente e os fatos, os depoimentos não batem mais! Olhe, veja bem: a garota sumiu, ela tem 17 anos e está desaparecida, não temos corpo, sequer temos DNA. O que estou dizendo e acredite em mim quando eu digo que jamais pensei em dizer uma coisa dessa, mas talvez Harold seja inocente pelo desaparecimento, quer dizer, olha o que estou dizendo, Harold levou a culpa por um homem que é seu oposto, esse homem ainda deve agir, é muito provável. Não sei dizer, mas Harold mataria a sua prima? Eles podem ter uma história de desentendimento, mas alguém da família que testemunhou sabe que ele é inocente, as histórias agora não batem e eu ganhei uma promoção por isso...

— Katy, você quer dizer que isso tudo está errado? — John olhou para os olhos azuis de Katheryn e deu risada. — Contra os fatos não há argumento, não é o que dizem?! Lembra-se das câmeras de segurança, lembra-se do depoimento do próprio Harold sobre seu ódio à prima. Esse detetive de televisão não sabe o que fala e você não pode ir contra seu próprio trabalho porque alguém contrariou. Esse caso foi muito bem finalizado e você fez um ótimo trabalho, lembra-se disso.

— Não é só isso, tem muita coisa aqui dando errado. Eu não sei, John, preciso vê-lo na prisão, talvez reabrir este caso para... Apenas me apoie nessa.


John levantou-se e deu a volta pela mesa de Katy, puxou-a com força e escorregou sua mão pelo seu corpo. Sentiu o corpo de Katheryn arrepiar, seu coração acelerou e seu corpo estava quente.


— John... — disse já fraca com seus toques. — Você não está me apoiando.

— Katy, vamos para casa agora, irei cozinhar seu prato favorito e te distrair por essa noite. Amanhã é domingo, eu mesmo voltarei aqui para pegar todas essas papeladas para ajudá-la analisar este caso e se for o caso, apoiarei você a visitá-lo, mas por agora, vamos descansar um pouco. — John beijou-a. — Apoia-me você está noite, Katy.

***

— Duas voltas em nado de costas e três submerso em 03min15seg. — disse para si mesma anotando em seu celular o tempo. — Acho que somente submerso o tempo foi de dois minutos, ou foi junto com peito?! Não tenho certeza mais... — falava sozinha.


Taylor guardou seu celular no bolso do roupão que continha com muito orgulho a sigla de sua universidade e voltou para a borda da piscina, encarou o relógio que ficava na estreita da quadra. Logo esperou o relógio dar uma volta completa para voltar a piscina.


— Acho que tenho que lhe dar uma advertência.

— Não é preciso, já tinha terminado. — Taylor saiu da piscina rapidamente. — Só estava verificando se estava tudo certo para amanhã. — sorriu.

— Você vai fechar a piscina com a capa, certo?

— Sim, professor, mas não se preocupe que já faço isso. — Taylor respondeu.

— Terminei tudo no teatro, se precisar de ajuda... Hoje é sábado, vai estar tudo fechado e é bom tomar cuidado ao ir para seu prédio assim...

— Somente de maiô? — Taylor provocou uma resposta.

— Digo no bom sentido, se algo acontecesse não diria que é culpa sua. — respondeu.

— Tem razão, vou me arrumar aqui e ir para casa. O meu prédio não fica longe daqui...


O professor Jacob pegou a capa da piscina e começou a arrastar sozinha para perto e Taylor ficou observando-o a cobrir a piscina sozinho, não se moveu para ajudá-lo.


— Vá se trocar que irei terminar aqui.

— Não precisa, professor Jacob.

— Você conhece a regra, se um aluno passa do horário do entretenimento e um professor estiver presente, ele tem a obrigação de esvaziar e fechar o local. Não posso deixá-la aqui.

— Tudo bem... — respondeu Taylor contrariada.


Agarrou seu roupão e foi as pressas para o vestuário, antes de entrar, avistou o professor Jacob sentando-se no primeiro banco da arquibancada, provavelmente esperando-a. Taylor abriu seu armário e pegou um vestido para se trocar. Colocou por cima do seu maiô e prendeu seu cabelo molhado em um rabo-de-cavalo que os pingos molhavam suas costas, mas aquilo já não a incomodava há muitos anos.

Não demorou muito para voltar e entregar a chave do ginásio para o professor Jacob, tal chave que seu treinador lhe concedeu essa manhã para treinar.


— Irei entregar para ele logo pela manhã, não se preocupe. — Jacob avisou.

— Boa noite, professor. — Taylor disse com um sorriso. — Obrigada pela ajuda.

— Boa noite, Taylor. — respondeu ele. — Vá com segurança.


Taylor deu um rápido aceno ao professor e saiu andando com passos largos rumo ao seu prédio. Como o professor Jacob falou, aos sábados, era comum as ruas na universidade estarem vazias já que 80% dos alunos, incluindo as amigas de Taylor, saem para fora das republicas para festejar. E Taylor, contraindo a esmagadora maioria, iria finalizar sua noite com um banho quente e alguns episódios de grey’s anatomy comendo uma boa pizza de quatro queijos que pediria daqui a pouco.

Logo que chegou em seu apartamento, abriu sua mochila para retirar suas roupas úmidas e deu conta que seu celular não estava ali. Merda, exclamou ao sentir falta do aparelho.

[CONTINUA]

3 comentários:

  1. Mirelinda, você voltou! ♥
    Eu já te falei inúmeras vezes o quanto eu amo a sua escrita, as suas ideias, as suas histórias. E eu estou aqui desde 2011 lendo tudo e você só tem melhorado, me sinto uma Mirelover de carteirinha e FC oficializado HAHAHA, porque eu realmente amo isso aqui. Bate até uma saudadezinha do blogger... snif, snif.
    Mas, então, eu amei o capítulo! Você é tão maravilhosa, a história é tão maravilhosa, eu estou tão louca por uma continuação! E o que falar desse layout? A-ha-zou-! Ah menina, você só aparece aqui pra destruir tudo, eu amo vc ♥
    Beijos, estou com saudades - e atualmente sem whats tbm T.T. Você mudou o user no twitter? Não estou te achando, irei entrar em desespero sjfghsdjfkg

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    1. Ai Thay, eu sinto tanta sua falta! Olha como eu deixo isso aqui abandonado, eu queria que 2011 voltasse e congelasse :( Nossa, como eu te amo ♥♥♥ Melhor Mirelover que existe (porque é a unica). Você sabe que eu elogio você em dobro, por toda sua criação, que sempre digo que é incrível.
      Eu vou te chamar no whats, porque estou sem qualquer outra rede social, me cansou mesmo o twitter e acabei desistindo. Quando puder me responde no wpp. Te amo muito ♥
      E eu adorei a sua capa, eu vou usar ela porque ficou melhor que a outra. Ficou linda demais e me sinto importantíssima por você ter criado a minha primeiro, ficou linda mesmo.

      xoxo, Mirela.

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  2. Mirelinda do meu core estou aqui de novo com um presentinho pra você. Ta, mas o que é esse presentinho? Lembra que, umas semanas atrás, eu te passei um site que dava pra encomendar capas pra fanfic? Então, eu estou tentando fazer algumas agora HAUAHUA ainda estou em treinamento mas quis fazer uma especialmente pra você ♥ Olha aqui e vê se gosta: http://4.bp.blogspot.com/-P7a6JKcWgD8/VGlK-9cJlMI/AAAAAAAAKIQ/EK6FvD6aD0Y/s1600/BAD%2BBLOOD.png

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