— Sinceramente,
não tenho muito tempo para isso. — disse Demetria. — Não tenho nada
relacionado com essa tragedia e estou aqui só porque dividia uma piscina com
ela?
Ao
ouvir Demetria reclamar pela terceira vez de ter sido intimida a prestar
depoimento, Taylor pulou uma cadeira para distanciar-se ainda mais da morena. Reparou
que suas mãos estavam suando demais, pensava em como esteve tão perto de Lily e
que, talvez, pudesse acontecer com ela. Uma péssima maneira de morrer, pensara
Taylor. Ainda mais fazendo aquilo que mais ama que é nadar. Taylor limpou uma
lágrima que escorreu em seu rosto, não queria mostrar sensibilidade a ninguém naquele
momento.
Encarou
a sala do reitor que ficava em frente e tentava ver o que acontecia ali dentro
com os detetives que estavam andando pelo campus, enquanto Demetria continuava
reclamando sobre ser considerada uma possível suspeita, até mesmo ao lado do
namorado de Lily Collins, o Lautner.
O
celular de Taylor tocou no bolso de sua calça, disfarçadamente pegou e leu a
mensagem de Jared dizendo: “adorei estar com você nesta manhã, uma pena que
acabou cedo demais, te amo”. Taylor ficou corada naquele momento inoportuno, primeira
vez que Jared falara as palavras “te amo”. Não pôde se conter e sorriu.
— Você
está bem? — Lautner perguntou ao olhar Taylor sorrindo. — Parece
feliz...
— Oh,
desculpa-me. — Taylor guardou seu celular e ficou sem graça com a
situação. — Recebi uma mensagem incrível e acabei ficando feliz, mas peço
perdão pelo momento.
— Calma,
Taylor, eu entendo como é estar feliz por causa de uma pessoa que gosta. — respondeu
com um suspiro. — Eu apenas te vi aqui e resolvi tentar conversar para espraiar
um pouco dessa situação... Quer dizer, você convivia com Lily.
— Lily
e eu éramos muito diferentes uma da outra, mas nos dávamos bem, se é isso que
quer saber. — Taylor disse na defensiva. — Ainda assim, tivemos
momentos bons juntos, era divertido. Até já assistimos um filme juntas. — Taylor
sorriu ao lembrar.
— Ela
comentou comigo já, é bom saber disso. — Ficaram em silêncio por alguns
segundos. — Eu não conheço ninguém que possa ter feito isso com ela, é
triste porque nós havíamos brigado algumas noites atrás e eu disse que passaria
o final de semana com sua família, porque eles tinham razão sobre mim... — ele
riu. — Eles já me odiavam antes, imagine agora... E eu nem pude dizer
outra vez o quanto eu a amo.
— Calma,
eles estão aqui para resolver isso. — Taylor apoiou sua mão no joelho do
rapaz e acariciou. — E enquanto a família dela... eles podem não entender,
mas você não tem culpa nenhuma e eles terão que respeitá-lo acima de tudo.
Lautner
responderia as palavras de consolo de Taylor, mas calou-se com a chegada do
corpo docente acompanhado dos detetives que viram mais cedo. Chamaram Lautner e
encaminharam ele para uma sala mais afastada. Um dos detetives que ali estavam
encarando cada um de nós – este já estava na faixa dos cinquenta e tinha
cabelos cumpridos, tatuagens por todo o corpo e um dente de ouro que destaca o
ambiente, disse:
— Vocês,
por enquanto, serão os primeiros a serem interrogados por estar próximos da
vítima na sua rotina, seja da vida pessoal, social ou profissional. Agradecemos
desde já a presença de vocês e pedimos paciência neste momento.
O
Lautner foi o primeiro, todos ficaram em silêncio após a falava desse detetive
que se apresentou como líder do caso e seu nome era Johnny Depp. Não saberiam
dizer o tempo que ficaram ali, então, cada um passou a se entreter com o próprio
celular em mãos.
***
— Cher,
como está? — Perguntou, enquanto se aproximava.
— Muito
bem, veio ver o que eu estava fazendo? — indagou fechando seu tablet.
— Na
verdade, vim consultá-la sobre algo já que nunca está tão ocupada. — riram.
— Diga,
como posso ajudá-la, Vanessa. — Cher sorriu. — O que devo a honra? — disse
em tom de ironia.
— Estou
com uma pulga atras da orelha e só você pode me tirar essa dúvida. É sobre sua
irmã, Demetria. Esses dias a vi entrando na irmandade PKK e fiquei curiosa em
saber se ela está saindo com alguém de lá...
— Curioso
me perguntar isso. — Cher disse pensativa. — Eu realmente não faço ideia.
— Daquela
república não há muitos solteiros, somente Justin...
— E
Zac, se vocês realmente terminaram... — Cher retrucou com certa malícia.
— Não
é Zac, tenho certeza disso, mas também não acho que seja o Justin... — ficaram
em silêncio. — Pensei em algumas coisas, mas seria maldade minha verbalizar.
— Vanessa...
— Cher chamou sua atenção. — Pensei que você tivesse superado nossos
problemas, mas pelo visto ainda há mágoa.
— Eu não guardo mágoa alguma sobre o que aconteceu conosco. Estou com outra pessoa e ela... digo, ele é ótimo comigo. — Vanessa respondeu. — Porém, as pessoas fazem escolhas duvidosas, aprendi a lidar com isso, mas só queria dizer que não se deve confiar muito nas pessoas. Você me ensinou sobre isso, mas acredito que tenha esquecido...
***
— Taylor
Swift? — chamaram.
Guardou
o celular no bolso de sua calça e foi em direção a sala do reitor, onde
acontecia os interrogatórios. Taylor pensou que finalmente foi chamada já que
restava somente aula aguardando. Sentou-se em uma cadeira de frente ao homem
que se apresentara mais cedo como superintendente Johnny Depp. Ela já tinha
visto isso na televisão anteriormente, Taylor relaxar o corpo e abriu um
sorriso amigável.
Ele
encarou-a alguns segundos, aqueles olhos azuis que carregava eram impenetráveis
e Taylor carregava em si uma confiança inabalável. O detetive Depp colocou seu
celular em cima da mesa e disse:
— Nossa
conversa será gravada. — alertou. — Podemos começar?
Taylor
não verbalizou, apenas assentiu com a cabeça.
— Certo,
estou aqui com Taylor Swift. — anunciou. — Então, Taylor, você
praticava natação com Lily, certo? Como era a relação de vocês?
— Era
saudável. Éramos competidoras, mas também colegas. — respondeu confiante.
— Algumas
horas antes estava vendo as câmeras de segurança do ginásio e achei curioso em
como as câmeras dessa noite foram deletadas. O que acha disso?
— O
que eu acho? — Taylor respondeu debochada. — Estranho, no mínimo.
— Concordo.
— sorriu. — E nas filmagens pude ver que vocês disputavam até mesmo nos
treinos, quando é o ambiente para ser... como você disse mesmo?! Amigável.
— Sou
focada, assim como Lily era. — Taylor respondeu. — Era uma rivalidade
boa.
— Acredita
em boas rivalidades? — Ele perguntou curioso?
— É
claro, nós tínhamos uma boa relação. Com muito respeito.
— Como
se sentiu quando descobriu que Lily namorava com seu ex-namorado, existia
respeito nessa relação? — provocou Taylor.
— Uau,
isso faz tanto tempo já. — Taylor não conteve sua risada. — Lautner e
eu namoramos por pouco menos de três meses, descobrimos que a amizade era
melhor do que algo mais sério e Lily sabia disso, não é segredo.
— Vocês
ainda parecem bem íntimos...
— Com
todo respeito, detetive, mas você está criando hipóteses que não significam
nada para nenhum de nós. — Taylor sorriu. — Não há nada nesta
história, investigue e saberá.
[CONTINUA]
Essa Taylor é sofredora mesmo, viu?! Isso que dá resolver pegar o notebook com o Theo gostoso James e depois apagar a fita. Realmente, a menina vai se f**** HAUAHAUHA' Eu adoro isso, você não tem noção! Mas não acho que tenha sido a Taylor a causadora do assassinato, e não faço a menos ideia de quem deve ter sido. E esses policiais jlsadhfkjafhg gente, coitada da Swift! Na outra versão ela tinha sua parcela de culpa, mas nessa a coitada ta tão perdida que dá dó. E a Cher provando do veneno da Iggy, estou rindo AHUAHUAHA Essa menina é assustadoramente naja. Amo/sou.
ResponderExcluirMirelinda está tudo perfeito e eu estou amando poder ler uma de suas fanfic novamente. Acho que muito da blogosfera se perdeu desde que saímos daqui e voltar junto com você foi melhor decisão da vida, porque eu amo tudo o que você escreve. Poste logo, amo você ♥
Perks, (a-dor-da-liberdade.blogspot.com)
Com o Theo eu pegaria tudo, menos o notebook :(
ExcluirSim, é verdade. Como eu sou original, peguei isso do Anklebiters. Eu não me toquei na hora, credo!!! Mas é verdade, antes a Taylor tinha culpa e agora ela parece uma barata tonta. Porem só agora ela parece uma barata tonta. Veremos em breve.
Eu não tenho um ego grande nem nada, mas realmente, tenho que concordar com você. Eu ainda vendo varias fics e cara: não tem algo original, as coisas se tornaram tão clichês, que em 2011 "criamos" um padrão e ate hoje lemos o mesmo e isso é triste, porque eu perco a vontade de ler. Eu adoro aqui e deveria ter desistido, mas eu não quero :(
Te amo,
xoxo, Bonnie (http://gyllenswift.blogspot.com/)