Bad Blood 2.0 | 36° Capítulo.



- Posso pegar sua banana? Me deram uma goiaba e eu odeio goiaba. – Demi falou e colocou sua bandeja no lado da minha.
- Pode pegar. – Respondi.

      Demi seguiu meu olhar e percebeu que olhava para Taylor. Taylor estava na mesa com Emma Stone e Theo, mesmo encarando, ela não me olhava.

- Serio, Selena? – Demi falou com boca cheia. – Você fica olhando para Taylor feito cachorro molhado, pensando no Justin e sozinha achando que as coisas vão melhorar. Para com isso.
- Você não sabe como é. – Defendi-me. – Eu estou sozinha agora.
- Você também não sabe o que é as pessoas molhando para você dizendo “olha lá a traidora, vadia. Coitada da Cher”. – Demi falou. – É difícil, mas eu não choro ou fico com esse olhar em público.
- Só esqueça tudo que conversamos naquela noite. – Pedi. – Eu estava mal e bêbada.
- Eu também. – Demi riu. – Mas eu me preocupo com você, nós éramos boas juntas.
- Demi, você lembra do passado como se não fosse você quem mudou. – Falei irritada.
- Eu mudei? Vocês me deixaram sozinha quando Taylor entrou entre nós. – Demi aumentou seu tom. – Vocês mudaram para o lado dela e viveram na sombra dela.
- Vocês duas nos colocaram em uma posição ruim. – Olhei para Demi. – Vocês duas se uniram sozinhas, deixaram eu e Miley de canto e quando deu merda entre vocês, pediram para escolhermos uma das duas. Nunca escolhi ninguém. Quem fez a escolha foi você.
- Vocês nunca foram capazes de dizer não a ela por puro medo. Admita. – Demi começou a rir. – Eu estou aqui por você, estive pela Miley. Mesmo sozinha, eu permaneci como amiga e a Taylor? Ela não olha nos seus olhos porque você errou. Ela também nunca me perdoou.
- Talvez ela tenha razão porque estamos erradas. – Dei de ombros. – Não fale comigo se for para ser em tom nostálgico. Aquilo ficou para trás, achei que tinha deixado claro naquela noite.
- Para mim, nunca ficou para trás. – Demi respondeu. – Isso agora aconteceu porque conta daquilo que éramos. Se quer saber, meu maior arrependimento foi permitir ela entre nós. Ela sempre foi assim, nós que nunca enxergamos. Ficamos cegas

***
Cenas explicitas.

- Taylor me deu essa câmera um tempo atrás. – Sorri ao pegar. – Vem aqui.

      Nick pegou na minha cintura e me jogou na cama, ficou em cima de mim. Pegou a câmera da minha mão e começou a tirar fotos minhas rindo, trocamos de lugar e tirei fotos nossas. Nick jogou a câmera na minha poltrona e começou a tirar minha blusa. Estava rindo porque ele fazia cocegas beijando meu pescoço.

- Miley, em meios de caos entre suas amigas, meu irmão e o que passa aqui dentro. Eu estou feliz com você. – Ele disse soltando meu sutiã. – Eu quero algo sério com você.
- Eu aceito. – Calei com um beijo. – Eu aceito qualquer coisa que pedir.

      Desabotoei sua camisa rapidamente e beijei seu peito rapidamente, senti seu coração bater mais rápido e sua respiração ficar ofegante. Nick tirou meu short e o seu em seguida, puxei sua cueca em minha direção, pegava no seu pênis por dentro dela e passa a mão lentamente. Ele puxou meu cabelo e me levou até a parede e abaixou minha calcinha ao joelho. Sorri e encostei minha cabeça na parede, Nick levava suas mãos nos meus mamilos até minha vagina, repetia o movimento em forma de massagem. O prazer era tão grande e já estávamos suando com o calor do quarto. Nick beijou minhas costas e penetrou lentamente, fazia movimentos que despertavam rapidamente meu tesão. Meus gemidos ecoavam pelo quarto. Sua mão segurava com força minha cintura e ele abria mais minhas pernas. Sua respiração em minha nuca me arrepiava de maneira intensa. Ele colocou uma mão sob meus peitos que pulavam com cada movimento forte.
      Ele chupou meu pescoço com tanta vontade que revirava meus olhos, Nick me puxou pela cintura e me puxou para cima dele na cama, fiquei por cima e voltou a penetrar em mim, dessa vez eu estava no controle. Posicionei minha mão no seu peitoral e rebolava rapidamente no seu pênis. Ele puxou meu corpo para perto do seu e abocanhou meu mamilo com delicadeza, eu controlava a penetração. Ora lentamente, ora rapidamente. Enquanto Nick, virava sua atenção aos meus mamilos, ele apertava com leveza meus seios e encarava com seus olhos brilhando e um sorriso no rosto. Alguns tapas na minha bunda. Então deixou sua seiva vital jorrar em minha cavidade úmida. Meu gemido ecoou pelo quarto, então, Nick me abraçou contra seu corpo e relaxamos. Ele sorriu e mordeu meus lábios.

***
- Só queremos conversar. – Detetive Katheryn disse ao abrir a porta.
- Tudo bem. – Sentei na cadeira em frente a ela.
- Algumas coisas, infelizmente, foram deixadas para trás. – Ela abriu uma pasta. – Nós temos posse do notebook de Edward Sheeran, conhece?
- Sim, conheço. – Respondi de forma objetiva.
- Ele deu algumas aulas de violão na casa dele uns meses atrás certo? – Katheryn perguntou.
- Sim.
- Pode me explicar como começou essa relação?
- Vi um anuncio dele na internet sobre aulas de violão, na época, o diretor pediu para que começássemos uma nova peça de teatro para tirar toda a tensão que havia por aqui sobre os acontecimentos. - Expliquei. - Entrei em contato com ele e recebi cerca de seis aulas.
- Na época, você reparou em alguma coisa diferente nele ou em sua casa? – Perguntou.
- Hum... – Fingi pensar em alguma coisa. – Não, não que eu tenha notado. Nós tínhamos aula de tarde em sua sala ou jardim, às vezes, ele servia café, mas nada de estranho.
- Eu devo acreditar em você quando atualmente você tem relações com Taylor Swift? – Katheryn me encarou e sorriu. – Nós sabemos.
- Sim, tenho um relacionamento serio com ela, aliás. – A corrigi. – Eu não tinha envolvimento com ela antes de dois meses atrás.
- Você é um professor, eu li alguns arquivos sobre sua carreira. – Ela separou alguns papeis. – Aqui está sua carta de demissão de NY e uma cópia sobre seu divórcio turbulento. – Ela me mostrou. – Você já foi professor da Taylor alguma vez?
- Não, sou professor de literatura e ela estuda artes. Nunca conversamos, na verdade.
- É difícil acreditar na parte dela. Com relações com um detetive, seu irmão... enfim. – Ela riu.

      Ela ficou me encarando por um tempo e depois sorriu arrumando suas folhas.

- Professor Jacob, eu não sei como ela te colocou nessa situação delicada em que ela se encontra, mas não é saudável. – Katheryn falou. – Eles são crianças, converse com uma adulta, como eu.
- Taylor fez 21 anos enquanto estava sequestrada, enquanto eu tenho 34 anos – Falei com olhar de triste. – Eu não acho ela uma criança, ela é tão madura e está procurando a felicidade depois de um pesadelo vivido.
- Um pesadelo que eu quero descobrir. – Katheryn. – E fico feliz que vocês estão todos procurando a felicidade. É legal ver que você, como namorado, está se tornando cada vez mais amigo de Ed e Theo, o pai do filho dela. – Katheryn tentou me provocar.
- Deve ser estranho para você, mas é possível ser adulto. – Falei de maneira relaxada. – Nós não nos tocamos dentro da universidade, fazemos isso fora assim como nos conhecemos. Seus amigos se preocupam com seu estado de saúde assim como eu, e Theo é um ótimo rapaz, eu jamais guardarei rancor de uma época que não estava presente. Ele tem namorada, aliás, é minha aluna: Emma.
- Certo, como você diz: os três estão em busca da felicidade. – Ela sorriu. – E como eu disse: só queria conversar. 

2 comentários:

  1. Olá!
    Um enorme mistério em volta da Taylor que eu ainda não consegui desvendar. Mais uma conversa entre a Selena e a Demi muito reveladora, mas não penso que a Demi esteja envolvida na morte da Lily. Ter "comido" o namorado da irmã deve ser já mau o suficiente para ela agora estar por detrás da morte da Lily ou do que aconteceu com a Taylor.
    Sobre Niley não vou comentar porque era já algo que havia passado na minha cabeça (eles estavam juntos).
    Espero por um novo capítulo!

    Beijos.

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    Respostas
    1. Irei fazer uma maratona seguida de episódios que, talvez, ajudará no mistério. No meio de tanto mistério tem que ter um pouco de amor, certo?
      Aos poucos tudo será revelado, disso tenho certeza.
      Beijos,
      Métis.

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