- Nós temos que levar isso a
polícia. – Ed.
- O que? – Eles são irmãos e ele está entrando na minha
republica o que você acha que pensarão disso?
- E o que devemos fazer? – Theo largou o notebook. – Não
está tão bem explicado, quer dizer, você acha que Jared faria mal a você?
- Talvez? – Fiquei com mais dúvida.
- Temos que pensar em certas coisas. Ele é irmão de dois
detetives, mas isso não faz dele uma pessoa com recursos. – Theo levantou. –
Vocês só namoravam as espreitas, certo? Era fácil para ele entrar na sua
republica. É fácil para qualquer um, mas não é tão fácil ele andar por lá sem
ninguém notar.
- Ele tem razão. – Concordei com Theo. – Você mesmo, Ed,
nunca passou impune dos seguranças.
- É como você diz, ele não é, mas tem dois irmãos que
trabalham para o FBI. Aprendeu algo. – Ed.
- Jared nunca me fez mal, nunca tentou ou levou a isso. –
Falei confusa.
- Ele foi atrás de você naquela noite, Taylor. O que
lembra? – Ed.
- Nós transamos. – Ri. – Foi isso.
Ficamos todos em silencio.
- Vou atrás dele. – Falei.
- Acabamos de descobrir o homem que matou Lily e sua
solução é ir atrás dele ao invés da polícia. – Ed começou a rir nervoso. – Theo
preciso de ajuda para entender ela. – Apontou para mim.
- Taylor, tem coisas que não estamos conseguindo
esclarecer. – Theo.
- Por isso quero falar com ele. Confronta-lo. – Expliquei.
- Ao invés de ir à polícia e deixar os irmãos dele fazer o
trabalho? – Ed.
- Meninos eles são irmãos. – Gritei. – Irmãos! Deduraria
seus irmãos, Theo?
- Sim. Talvez. Não sei, depende! – Theo respondeu confuso.
- Eu não deduraria, mas isso nos leva a pensar se Johnny
não sabia disso? – Ed. – Pensem comigo, Theo disse que não teria como ele
passar por todo o sistema sem ser pego alguma vez. Ela foi morta na cabana e
achada na piscina, isso sabemos, mas como ele planejou pega-la naquela noite em
um lugar onde ninguém vai? Como ele teve tempo de leva-la a piscina, excluir
qualquer filmagem, mas deixar justo essa que poderia incriminar ele. Porque ele
mataria Lily ou machucaria você? Como ele sabia que os irmãos dele seriam
designados para cá? Como ele usaria Vanessa? Não faz sentido nada disso. Ele
tem ajuda! – Ed sorriu ao concluir.
- Acha que Johnny descobriu e tentou limpar a bagunça do
irmão? – Perguntei.
- Não duvido do caráter dele. – Theo. – Algumas vezes nos encontramos
e aos poucos perdeu interesse no seu sumiço.
- Ele sabia de algo. – Ed. – John já vai chegar. O que
vamos fazer?
- Mostre a ele. – Conclui. – Mas não iremos contar nada.
Falaremos que isso é tudo que temos.
***
- Ela não atende. – Nick jogou o celular. – Desde ontem ela
sumiu e não atende.
- O que ela disse antes? – Joe perguntou.
- Iria resolver algumas coisas e sumiu. – Nick.
- Nick ainda são 07:00 de um sábado. – Joe riu. – Só nós
estamos acordados.
- Ela pode estar dormindo. – Sugeri rindo.
- Ou resolvendo o drama entre elas e as outras meninas.
Demi pode estar junto. – Joe.
- Desde Lily, tenho medo de perder um contato e.. – Nick
arrependeu e me olhou.
- Tudo bem, pode dizer. – Falei. – Aparecer morta.
- Taylor, desculpe, eu não queria dizer dessa forma. – Nick
deu dois tapas no meu ombro.
- Eu acho que o trabalho do FBI é falho. – Joe. – Como pode
todos esses meses... Nada!
- Nos últimos meses ando preferindo acreditar que eles
estão dando o máximo de si e não enrolando para fechar o caso. – Bufei. – Lily
merece justiça pelo o que fizeram com ela.
- Deve ser difícil. – Nick. – Para você.
- É, Taylor, você não fala sobre isso desde o memorial
dela. – Joe. – Não quer conversar?
- Não, pessoal. Estou bem. – Respondi. – Sinto que deixei
passar algo com ela e não me perdoo por isso, mas tento refazer seus últimos
dias para saber se tem algo que eu não vi.
Liam entrou no vestuário e todos nós ficamos em silencio.
- Podem continuar. – Liam. – Já vou sair.
- Só estava falando de Lily. – Sorri. – Como ela faz falta.
- É difícil, Lautner. – Liam olhou para mim. – Eu não sei
como é para você perder uma imagem tão linda como Lily era, mas eu sei como é
difícil não poder vê-la ou toca-la. Só o tempo cura uma dor assim. – Liam
sorriu. – Dê tempo ao seu coração e ele vai cicatrizar.
- Seria belas palavras se você não estivesse falando de
Demi. – Joe. – Como tem coragem?
- Sinto que já tivemos essa conversa Joe. – Liam respondeu
sem muita atenção.
- E eu sinto que você não segue em frente como está dizendo
agora. – Joe andou até Liam. – O tempo não curou a Demi ou o modo que ela é
tratada aqui.
- Acha que eu desejo que ela passe por isso? – Liam bateu a
porta do armário. – Se eu pudesse mudar, mudaria isso. Ela sabe disso. Eu disse
isso a ela.
- Está falando com Demi? – Joe bateu no armário. – Fique
longe dela.
- Percebe como você consegue transformar tudo em vocês
dois? – Liam riu. – Estávamos falando da namorada de Lautner que foi
brutalmente assassinada aqui perto e você mudou a conversa para Demi, como
sempre faz.
- Rapazes parem com isso. – Falei. – Joe, afasta!
- Não, vou responder à pergunta dele primeiro. – Liam
respondeu-me e voltou a Joe. – Sim, estou falando com Demi porque ela precisou
de mim para tomar uma decisão, se isso não incluiu você o problema não é meu. –
Liam deu de ombros. – Penso em Cher e Demi, ambas sofrem por egoísmo meu. Peço
desculpas a elas sempre que possível. Tento. Eu gostei de Demi muito mais do
que você imagina e antes de dizer que eu faço tanto mal a ela.... Converse com
ela.
Liam terminou de vestir sua roupa e saiu do vestuário. Joe
esperou alguns minutos e começou a esmurrar os armários em sua frente.
- Acredita em uma palavra que ele disse? – Joe gritou. –
Mataria ele, se pudesse.
- Não diga essa palavra aqui, Joe, não mais. – Nick.
***
Passei pela sala de John e ele estava tão distraído olhando
para a janela com uma feição seria. Bati na porta e ele não notou. Estava em
outro mundo. Voltei a bater mais forte e continuei sem respostas. O escritório
ainda estava vazio. Entrei, tranquei a porta e fechei todas as cortinas.
- John. – Chamei-o. – Tudo bem?
- Não sei se posso responder essa pergunta. – Respondeu
ainda olhando para janela.
- Ou não pode me dizer o que aconteceu? – Aproximei.
- Tenho que esperar David chegar. – John. – Katy, cada dia
que investigo esse homicídio, me surpreendo com o que acontece.
- John, estou ficando assustada. – Ri. – Diga logo.
- É para ficar. – John pegou na minha mão. – Preciso saber
se ainda temos chance...
- Oh, John. – Sorri. – Nós dois? Isso apenas depois disso
tudo, mas eu espero que sim.
***
- Você afirmou que ele não tinha uma cópia. Como eles tem
uma cópia?
- Ele mentiu para mim.
- Você teve todo o glamour que quis ao descobrir que fui
eu. Quer gritar aos sete cantos que você teve participação, faça isso só. Pegue
todos os créditos para si, me deixe longe disso.
- Aquilo não quer dizer nada.
- Ninguém é burro! Aliás, eu posso ter sido em ter me unido
a você.
- Acha que deixei uma brecha de propósito? Para acharem o
culpado?
- E não é conveniente a você? Não faça nada, se está com
John é apenas uma questão de tempo, mas você preste bem atenção no que vou
dizer agora.
Agarrei seu pescoço e arrastei seu corpo até a parede. Já
estava com o rosto vermelho e sem ar, subi seu corpo, seus pés debatiam no chão.
- Não tenho interesse em saber se foi ou não te proposito
sua falha com Harry, mas você tinha algo contra mim e eu tenho coisas contra
você. Levarei você comigo para onde eu for.
- Não faria isso. – Respondeu sem ar. – Me solte.
- A partir de agora você não fará mais nada. Irei resolver
a questão.
- Fiz tudo que pediu.
- Não, você não fez tudo. Na verdade, você conseguiu
transformar isso em um teatro. Vá embora e eu resolverei o que importa no
momento.
- Jared...
- Não fala meu nome, você não tem liberdade para isso.
- Tive liberdade com você todo esse tempo que dormimos
juntos. Porque mudou agora?
- Ainda pergunta? Saia daqui logo.
***
- Ela não atende. – Jake passou a mão na barriga.
- Deixe um recado. – Sugeri. – Quando ela puder vir para cá.
- Faz alguns dias que não conversamos.
- Que tipo de namoro é esse que vocês não se falam sempre?
– Sorri. – Brigaram?
Jake não respondeu.
- Deixe um recado para ela vir para cá, você fez uma
surpresa e que venha sozinha.
Jake segurou seu celular e discou novamente.
- Taylor, tudo bem? Estou ligando para saber como você
está. Não conversamos desde aquele dia e por isso quero me desculpar pelo modo
que agi sobre a carta. Eu fiz um jantar para nós, se puder vir para cá. Quero
te ver antes que... Antes que as coisas fiquem mais difíceis para nós. Venha
assim que ouvir. Sinto sua falta. Eu te amo, Jake.
- Os professores de literatura são tão dramáticos assim? –
Ri. – Você não vai morrer.
Mostrei a faca e voltei a cortar os tomates.
- Meus irmãos acham que eu não tenho nenhuma habilidade ou
profissão. – Dei de ombros. – Os dois levaram a metade da vida para entrar na
academia do FBI e as habilidades físicas eu obtive primeiro que eles sem nunca
ter pisado lá. Aprendi com eles muitas coisas enquanto estudavam.
Procurei panelas em sua casa.
- Seu corte saiu bastante sangue e dói, mas não pegou
nenhuma área perigosa. Isso foi apenas um susto a você, não tem nenhuma veia ou
órgão aí, apenas carne e sangue. – Expliquei.
- Eu não sei quem é você ou o que quer.
- Quero esclarecer as coisas com Taylor. Ela sabe o que é,
ela descobriu. – Limpei o rosto por conta da cebola. – Eu sou Jared, o
ex-namorado dela. Ela contou? Pois é, eu acho que houve um problema de
comunicação durante o desaparecimento dela que eu não sei explicar, mas ela
terminou comigo e já estava com você. Eu não sei o que houve, mas como um bom
homem, aprendi a aceitar isso porque é algo sobre amor genuíno que ela tanto me
falou. Ela é uma mulher incrível, pés no chão, inteligente. É maravilhosa. –
Finalizei sorrindo. – Apesar de nunca conversamos sobre nós, eu sempre deixei
claro que minhas intenções com ela eram grandes.
- Me matar por isso? Vai tentar ameaça-la?
- Ela gostava da minha comida grega, espero que ainda
goste. – Larguei as coisas. – Eu não vou matar você ou ameaçar Taylor. Nós três
vamos jantar e seremos sinceros um com outro. Você mentiu ou não contou para
ela sobre NY, ela me escondeu coisas e eu serei sincero com ela.
- Tudo isso só para um jantar. – Jake riu. – Ela não vai
vir aqui.
- Ela vem e
não será só um jantar. – Sorri. – Talvez ela tenha escondido coisas de você,
Jake e algumas dessas coisas são sobre nós, sobre mim e ela merece uma verdade
minha. Como eu disse, deixei ela ir por um amor que ela tinha me ensinado, mas
eu ainda a amo o suficiente para contar a verdade. Você vai ser capaz disso
quando eu perguntar sobre NY?
Olá!
ResponderExcluirDepois desse capítulo fiquei com a sensação que a Taylor não é mais uma vitima. Ela meio que causou também a morte da Lily.
Talvez ela seja inocente ou talvez culpada.
ExcluirAcho que é uma questão de saber se ela foi responsável por atos de terceiros ou não. Irei postar o próximo.
Beijos.
posta logo to adorando
ResponderExcluirFico feliz. Irei postar ainda hoje.
ExcluirBeijos.
Gente, eu não yô entendendo é mais nada! Claramente o Jared não está agindo sozinho e a pessoa com quem ele estava conversando/ameaçando era a Taylor...? Gente! Que coisa!
ResponderExcluirE o que houve em NY? E o que tá acontecendo aqui??? SOCORRO!!!! Eu acabei de lembrar que alguém escondia uma menininha, foi nessa fic ou eu estou confundindo as coisas? EU TÔ É MORTA XANAINA!
Posta mais, mulher! Te amo <3
TÁ TUDO MUITO ESTRANHO AAAAAAAAAAAAAAA
ExcluirIrei postar o próximo e espero responder suas perguntas ou fazer você questionar mais as coisas. Quem sabe do que eu sou capaz de fazer?
Te amo muito
Beijos.