Bad Blood 2.0 | 47° Capítulo.


- Nós temos que levar isso a polícia. – Ed.
- O que? – Eles são irmãos e ele está entrando na minha republica o que você acha que pensarão disso?
- E o que devemos fazer? – Theo largou o notebook. – Não está tão bem explicado, quer dizer, você acha que Jared faria mal a você?
- Talvez? – Fiquei com mais dúvida.
- Temos que pensar em certas coisas. Ele é irmão de dois detetives, mas isso não faz dele uma pessoa com recursos. – Theo levantou. – Vocês só namoravam as espreitas, certo? Era fácil para ele entrar na sua republica. É fácil para qualquer um, mas não é tão fácil ele andar por lá sem ninguém notar.
- Ele tem razão. – Concordei com Theo. – Você mesmo, Ed, nunca passou impune dos seguranças.
- É como você diz, ele não é, mas tem dois irmãos que trabalham para o FBI. Aprendeu algo. – Ed.
- Jared nunca me fez mal, nunca tentou ou levou a isso. – Falei confusa.
- Ele foi atrás de você naquela noite, Taylor. O que lembra? – Ed.
- Nós transamos. – Ri. – Foi isso.

Ficamos todos em silencio.

- Vou atrás dele. – Falei.
- Acabamos de descobrir o homem que matou Lily e sua solução é ir atrás dele ao invés da polícia. – Ed começou a rir nervoso. – Theo preciso de ajuda para entender ela. – Apontou para mim.
- Taylor, tem coisas que não estamos conseguindo esclarecer. – Theo.
- Por isso quero falar com ele. Confronta-lo. – Expliquei.
- Ao invés de ir à polícia e deixar os irmãos dele fazer o trabalho? – Ed.
- Meninos eles são irmãos. – Gritei. – Irmãos! Deduraria seus irmãos, Theo?
- Sim. Talvez. Não sei, depende! – Theo respondeu confuso.
- Eu não deduraria, mas isso nos leva a pensar se Johnny não sabia disso? – Ed. – Pensem comigo, Theo disse que não teria como ele passar por todo o sistema sem ser pego alguma vez. Ela foi morta na cabana e achada na piscina, isso sabemos, mas como ele planejou pega-la naquela noite em um lugar onde ninguém vai? Como ele teve tempo de leva-la a piscina, excluir qualquer filmagem, mas deixar justo essa que poderia incriminar ele. Porque ele mataria Lily ou machucaria você? Como ele sabia que os irmãos dele seriam designados para cá? Como ele usaria Vanessa? Não faz sentido nada disso. Ele tem ajuda! – Ed sorriu ao concluir.
- Acha que Johnny descobriu e tentou limpar a bagunça do irmão? – Perguntei.
- Não duvido do caráter dele. – Theo. – Algumas vezes nos encontramos e aos poucos perdeu interesse no seu sumiço.
- Ele sabia de algo. – Ed. – John já vai chegar. O que vamos fazer?
- Mostre a ele. – Conclui. – Mas não iremos contar nada. Falaremos que isso é tudo que temos.

***

- Ela não atende. – Nick jogou o celular. – Desde ontem ela sumiu e não atende.
- O que ela disse antes? – Joe perguntou.
- Iria resolver algumas coisas e sumiu. – Nick.
- Nick ainda são 07:00 de um sábado. – Joe riu. – Só nós estamos acordados.
- Ela pode estar dormindo. – Sugeri rindo.
- Ou resolvendo o drama entre elas e as outras meninas. Demi pode estar junto. – Joe.
- Desde Lily, tenho medo de perder um contato e.. – Nick arrependeu e me olhou.
- Tudo bem, pode dizer. – Falei. – Aparecer morta.
- Taylor, desculpe, eu não queria dizer dessa forma. – Nick deu dois tapas no meu ombro.
- Eu acho que o trabalho do FBI é falho. – Joe. – Como pode todos esses meses... Nada!
- Nos últimos meses ando preferindo acreditar que eles estão dando o máximo de si e não enrolando para fechar o caso. – Bufei. – Lily merece justiça pelo o que fizeram com ela.
- Deve ser difícil. – Nick. – Para você.
- É, Taylor, você não fala sobre isso desde o memorial dela. – Joe. – Não quer conversar?
- Não, pessoal. Estou bem. – Respondi. – Sinto que deixei passar algo com ela e não me perdoo por isso, mas tento refazer seus últimos dias para saber se tem algo que eu não vi.

Liam entrou no vestuário e todos nós ficamos em silencio.

- Podem continuar. – Liam. – Já vou sair.
- Só estava falando de Lily. – Sorri. – Como ela faz falta.
- É difícil, Lautner. – Liam olhou para mim. – Eu não sei como é para você perder uma imagem tão linda como Lily era, mas eu sei como é difícil não poder vê-la ou toca-la. Só o tempo cura uma dor assim. – Liam sorriu. – Dê tempo ao seu coração e ele vai cicatrizar.
- Seria belas palavras se você não estivesse falando de Demi. – Joe. – Como tem coragem?
- Sinto que já tivemos essa conversa Joe. – Liam respondeu sem muita atenção.
- E eu sinto que você não segue em frente como está dizendo agora. – Joe andou até Liam. – O tempo não curou a Demi ou o modo que ela é tratada aqui.
- Acha que eu desejo que ela passe por isso? – Liam bateu a porta do armário. – Se eu pudesse mudar, mudaria isso. Ela sabe disso. Eu disse isso a ela.
- Está falando com Demi? – Joe bateu no armário. – Fique longe dela.
- Percebe como você consegue transformar tudo em vocês dois? – Liam riu. – Estávamos falando da namorada de Lautner que foi brutalmente assassinada aqui perto e você mudou a conversa para Demi, como sempre faz.
- Rapazes parem com isso. – Falei. – Joe, afasta!
- Não, vou responder à pergunta dele primeiro. – Liam respondeu-me e voltou a Joe. – Sim, estou falando com Demi porque ela precisou de mim para tomar uma decisão, se isso não incluiu você o problema não é meu. – Liam deu de ombros. – Penso em Cher e Demi, ambas sofrem por egoísmo meu. Peço desculpas a elas sempre que possível. Tento. Eu gostei de Demi muito mais do que você imagina e antes de dizer que eu faço tanto mal a ela.... Converse com ela.

Liam terminou de vestir sua roupa e saiu do vestuário. Joe esperou alguns minutos e começou a esmurrar os armários em sua frente.

- Acredita em uma palavra que ele disse? – Joe gritou. – Mataria ele, se pudesse.
- Não diga essa palavra aqui, Joe, não mais. – Nick.

***

Passei pela sala de John e ele estava tão distraído olhando para a janela com uma feição seria. Bati na porta e ele não notou. Estava em outro mundo. Voltei a bater mais forte e continuei sem respostas. O escritório ainda estava vazio. Entrei, tranquei a porta e fechei todas as cortinas.

- John. – Chamei-o. – Tudo bem?
- Não sei se posso responder essa pergunta. – Respondeu ainda olhando para janela.
- Ou não pode me dizer o que aconteceu? – Aproximei.
- Tenho que esperar David chegar. – John. – Katy, cada dia que investigo esse homicídio, me surpreendo com o que acontece.
- John, estou ficando assustada. – Ri. – Diga logo.
- É para ficar. – John pegou na minha mão. – Preciso saber se ainda temos chance...
- Oh, John. – Sorri. – Nós dois? Isso apenas depois disso tudo, mas eu espero que sim.

***

- Você afirmou que ele não tinha uma cópia. Como eles tem uma cópia?
- Ele mentiu para mim.
- Você teve todo o glamour que quis ao descobrir que fui eu. Quer gritar aos sete cantos que você teve participação, faça isso só. Pegue todos os créditos para si, me deixe longe disso.
- Aquilo não quer dizer nada.
- Ninguém é burro! Aliás, eu posso ter sido em ter me unido a você.
- Acha que deixei uma brecha de propósito? Para acharem o culpado?
- E não é conveniente a você? Não faça nada, se está com John é apenas uma questão de tempo, mas você preste bem atenção no que vou dizer agora.

Agarrei seu pescoço e arrastei seu corpo até a parede. Já estava com o rosto vermelho e sem ar, subi seu corpo, seus pés debatiam no chão.

- Não tenho interesse em saber se foi ou não te proposito sua falha com Harry, mas você tinha algo contra mim e eu tenho coisas contra você. Levarei você comigo para onde eu for.
- Não faria isso. – Respondeu sem ar. – Me solte.
- A partir de agora você não fará mais nada. Irei resolver a questão.
- Fiz tudo que pediu.
- Não, você não fez tudo. Na verdade, você conseguiu transformar isso em um teatro. Vá embora e eu resolverei o que importa no momento.
- Jared...
- Não fala meu nome, você não tem liberdade para isso.
- Tive liberdade com você todo esse tempo que dormimos juntos. Porque mudou agora?
- Ainda pergunta? Saia daqui logo.

***

- Ela não atende. – Jake passou a mão na barriga.
- Deixe um recado. – Sugeri. – Quando ela puder vir para cá.
- Faz alguns dias que não conversamos.
- Que tipo de namoro é esse que vocês não se falam sempre? – Sorri. – Brigaram?

Jake não respondeu.

- Deixe um recado para ela vir para cá, você fez uma surpresa e que venha sozinha.

Jake segurou seu celular e discou novamente.

- Taylor, tudo bem? Estou ligando para saber como você está. Não conversamos desde aquele dia e por isso quero me desculpar pelo modo que agi sobre a carta. Eu fiz um jantar para nós, se puder vir para cá. Quero te ver antes que... Antes que as coisas fiquem mais difíceis para nós. Venha assim que ouvir. Sinto sua falta. Eu te amo, Jake.
- Os professores de literatura são tão dramáticos assim? – Ri. – Você não vai morrer.

Mostrei a faca e voltei a cortar os tomates.

- Meus irmãos acham que eu não tenho nenhuma habilidade ou profissão. – Dei de ombros. – Os dois levaram a metade da vida para entrar na academia do FBI e as habilidades físicas eu obtive primeiro que eles sem nunca ter pisado lá. Aprendi com eles muitas coisas enquanto estudavam.

Procurei panelas em sua casa.

- Seu corte saiu bastante sangue e dói, mas não pegou nenhuma área perigosa. Isso foi apenas um susto a você, não tem nenhuma veia ou órgão aí, apenas carne e sangue. – Expliquei.
- Eu não sei quem é você ou o que quer.
- Quero esclarecer as coisas com Taylor. Ela sabe o que é, ela descobriu. – Limpei o rosto por conta da cebola. – Eu sou Jared, o ex-namorado dela. Ela contou? Pois é, eu acho que houve um problema de comunicação durante o desaparecimento dela que eu não sei explicar, mas ela terminou comigo e já estava com você. Eu não sei o que houve, mas como um bom homem, aprendi a aceitar isso porque é algo sobre amor genuíno que ela tanto me falou. Ela é uma mulher incrível, pés no chão, inteligente. É maravilhosa. – Finalizei sorrindo. – Apesar de nunca conversamos sobre nós, eu sempre deixei claro que minhas intenções com ela eram grandes.
- Me matar por isso? Vai tentar ameaça-la?
- Ela gostava da minha comida grega, espero que ainda goste. – Larguei as coisas. – Eu não vou matar você ou ameaçar Taylor. Nós três vamos jantar e seremos sinceros um com outro. Você mentiu ou não contou para ela sobre NY, ela me escondeu coisas e eu serei sincero com ela.
- Tudo isso só para um jantar. – Jake riu. – Ela não vai vir aqui.
- Ela vem e não será só um jantar. – Sorri. – Talvez ela tenha escondido coisas de você, Jake e algumas dessas coisas são sobre nós, sobre mim e ela merece uma verdade minha. Como eu disse, deixei ela ir por um amor que ela tinha me ensinado, mas eu ainda a amo o suficiente para contar a verdade. Você vai ser capaz disso quando eu perguntar sobre NY?

6 comentários:

  1. Olá!
    Depois desse capítulo fiquei com a sensação que a Taylor não é mais uma vitima. Ela meio que causou também a morte da Lily.

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    1. Talvez ela seja inocente ou talvez culpada.
      Acho que é uma questão de saber se ela foi responsável por atos de terceiros ou não. Irei postar o próximo.
      Beijos.

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  2. posta logo to adorando

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  3. Gente, eu não yô entendendo é mais nada! Claramente o Jared não está agindo sozinho e a pessoa com quem ele estava conversando/ameaçando era a Taylor...? Gente! Que coisa!
    E o que houve em NY? E o que tá acontecendo aqui??? SOCORRO!!!! Eu acabei de lembrar que alguém escondia uma menininha, foi nessa fic ou eu estou confundindo as coisas? EU TÔ É MORTA XANAINA!
    Posta mais, mulher! Te amo <3

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    1. TÁ TUDO MUITO ESTRANHO AAAAAAAAAAAAAAA
      Irei postar o próximo e espero responder suas perguntas ou fazer você questionar mais as coisas. Quem sabe do que eu sou capaz de fazer?
      Te amo muito
      Beijos.

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