10 julho 2015

Bad Blood | 18° Capítulo.


- Justin, essa é a sua última chance. – Diretor olhou para mim. – Você tem notas boas, só que tem pouca presença e é a segunda vez que você para na delegacia... eu não sei o que você faz fora daqui você nunca tem uma ficha policial, só comparecimento.
- É droga, senhor. Isso é droga! – Minha mãe dizia chorando. – Ele está metido com isso. – Dessa vez ela gritava.
- Justin, quer dizer algo sobre isso? – O diretor perguntou. – A senhora tem como provar? – Ele perguntou para minha mãe, que negou. – Porque ele tem responsável, mas como ele é de maior e paga sua faculdade sozinho, sem pendencia com a senhora... Ele é que “manda” em sua própria vida.
- Ele me sustenta, mas eu sei com o que ele está metido. Ele só nega. Se eu soubesse, jamais deixaria ele me sustentar. – Minha mãe dizia.
- Eu deixei a senhora na boa esse tempo inteiro, eu sei o que eu faço. – Respondi.

Minha mãe se virou e me deu um tapa na cara sem piscar, ficamos olho no olho. Não falei nada, só senti o tapa que vinha quente. O diretor levantou de sua cadeira, mas não reagiu.

- Justin, me deixe falar com sua mãe a sós por um momento. – O diretor falou.
- É claro.

Passei a mão pelo meu rosto e me levantei, saindo da sala dele. A área de recepção estava vazia, sentei na cadeira que ficava ao lado da porta e pela cortina dava para ver a conversa de ambos. Escorreguei a bunda da cadeira e cobri meu rosto com minha mão, tentei escutar alguma coisa e dava claramente para ouvir toda.

- Selena, o diretor está em outra reunião rápida. Espero aqui e fale com ele.

Uma garota sentou em meu lado, pegou uma revista e começou a ler. Com o silencio que ficou, toda conversa dentro da sala tomou o ambiente inteiro. As palavras mais usadas eram: drogas, filho perdido, maloqueiro e meu nome, sempre meu nome. Aquilo estava ficando desconfortável quando a garota ao meu lado entendeu toda a história.
Ela foleou toda a revista e limpou a garganta, levantou a cabeça e olhou para mim, eu já estava encarando ela algum tempo.

- Você é o garoto das balinhas, não é? – Ela perguntou. – Vende das festas.
- Vendia. – Corrigi-a.
- Desculpe, parou de vender essa semana porque na última festa. Da Alice, você estava.
- Muito observadora. – Falei. – Agora está sabendo de muito.
- Você não é o tipo que fala “você sabe de muito” e tenta me matar depois antes que eu repasse as informações, ou é? – Ela perguntou rindo.
- Está falando de Veiculo 19? – Perguntei.
- Não sei, não assisto filmes assim, mas sei que existe de monte.
- Além de observadora, é crítica de filmes. – Falei lentamente. – Filmes românticos?
- A maioria deles eu gosto. – Ela sorriu. – Você vive um filme?
- Se tem aquele filme que sua mãe grita aos quatro cantos coisas ruins de você ao invés de te defender, sim eu vivo um filme desses. – Tampei a boca dela antes que ela começasse a falar. – Escuta! Isso dá um ótimo filme.
- Eu não viveria um filme assim. – Ela falou ao empurrar minha mão.
- Não se iluda com os filmes que você assiste. Uma vez eu assisti Capitão América e fiz um escudo com a tampa de panela.
- E deve ter apanhado...
- Obviamente sim, só de ouvir a voz da minha mãe percebeu as atitudes delas. – Dei um sorriso.
- Não reclame dela. Mãe é mãe. – Ela falou. – Não escolhemos, mas amamos.

Virei para frente e fiquei quieto, ela devolveu a revista no lugar e ficou quieta.

- Não quis te ofender.
- Eu sei. – Respondi.
- “Um sonho de liberdade” esse filme é muito bom – Ela falou, se levantando. – Alias, meu nome é Selena e deveria assistir, não é romance.
- Vai embora? – Perguntei.
- Parece que vai demorar e eu não quero cuidar da sua vida ou morrer jovem. – Selena respondeu. – Vou ir para minha irmandade, baixar veículo 19 e só não for o que você disse ser, eu chamo sua mãe. – Ela disse rindo.

Ela foi até a porta e voltou, estendeu o braço para mim e falou “prazer”, retribui sorrindo. Depois que ela sumiu, fiquei sentando esperando. Meu rosto abriu um sorriso bobo, que fiz questão de desaparecer para voltar a prestar atenção na conversa dentro da sala.

***

Estava andando pelo campus da zona oeste, onde ficava apenas a área ambiental e mais para o fundo as quadras, estava com um livro grudado em meu braço e meus óculos de grau na mão. Eu ia no sentido que muitos alunos voltavam, sinal que logo iria ficar vazio para poder ler. Preferia o lado leste do campus, mas lá fica a piscina e está fechado até agora. Desci os grandes degraus e me sentei no chão, encostada em um deles. Abri o livro, estava lembro o Enigma do Quatro, que é um livro fascinante.

- Boa tarde, Demetria.
- Jesus, eu nunca vou conseguir sossegar sozinha. – Falei comigo mesma, mas em voz alta.
- Está escutando? Jesus respondeu dizendo que você deve ser educada e retribuir a boa tarde.
- Boa tarde detetive Johnny. – Respondi, sem levantar a cabeça.
- Posso me sentar? – Ele perguntou.

Respirei fundo, iria responder, mas acabei desistindo o que deixou um ar ofegando no ar. Tirei minha bolsa e coloquei no meu outro lado, abri meu livro novamente e tentei começar a ler. Pelo canto do olho vi que ele ergueu suas calças e se sentou em meu lado.

- Lendo o que? – Ele perguntou.
- Um livro, Enigma do Quatro! Posso ler ou é crime? – Soltei rapidamente.
- Porque diabos as pessoas vivem dizendo isso. – Johnny levantou suas mãos fazendo uma expressão engraçada. – Nós, detetives ou policias, não podemos perguntar nada que sempre falam “é proibido? É crime? ”. Não é crime responder educadamente sabia?
- Poderia ser educada, se você não me irritasse muito! – Respondi.
- Eu sei que meu trabalho é chato, desagrada muitas pessoas. – Ele falou, enquanto cruzava as pernas. – Estava conhecendo o campus e vi você vindo para cá, eu só queria conversar. Algo informal...
- Isso é permitido? – Perguntei.
- Bom... Sim, é só uma conversa. – Ele falou olhando para a paisagem. – Eu estou com as mãos atadas e sinto que peguei pesado com você, então, peço desculpas. – Johnny.
- Me desculpa! Mas, sinceramente, eu não creio em nada disso. Você tem um objetivo em vim falar comigo, diga logo, não me enrole. – Fechei o livro e me virei para ele.
- É claro. – Ele limpou os lábios e se levantou. – Vamos conversar em outro lugar?
- Não vem ninguém aqui, pode falar. – Soltei sua mão quando ele ia me ajudar a me levantar.
- Não vem ninguém, mas arvores, bancos podem nos ouvir. Por favor, vamos andar mais um pouco. – Johnny estendeu sua mão novamente.

Peguei em sua mão e me levantei com sua ajuda, recolhi minha bolsa e guardei meu livro dentro da mesma. Arrumei minha roupa amassada e começamos a caminhar. Ele ia olhando para cima.

- É as câmeras de vigilância? – Perguntei dando risada. – Eu sei da existência dela.
- Disseram que é secreta. – Johnny.
- Eles não sabem guardar segredo. – Continuei rindo.
- Você também não faz questão alguma de manter suas coisas em segredo, não é?
- Como assim? – Perguntei.
- Ah, eu vi você indo na irmandade do Liam Hemsworth e pulando de sua janela minutos depois de sua irmã mais velha chegar lá. – Johnny. – Você sabe, essas câmeras pegam os mínimos detalhes.

Fiquei em silencio e continuei andando, chegamos quase no fim do campus. Lugar quase nunca frequentado por ninguém, exceto pela guarda costa demitido. Que morava numa pequena casa, que parecia mais uma cabana. Seguimos em frente a ele, eu entrei e Johnny ficou em dúvida na porta. Comecei a passar a mão em todo pó que via e puxei a cama da parede, me sentando em cima dela até Johnny entrar e olhar em volta.
- Lembra quando disse que já vi você de algum lugar? – Demetria falou. – Seu irmão também não faz questão de guardar segredo.
- É, ele não faz mesmo. Como descobriu? – Johnny.
- Do mesmo modo que descobri que além da Taylor pegar seu irmão, já pegou você também.

Ele me encarou por alguns instantes em pé, fiquei balançando meus pés.

- Ah, não me diga que... você sabe, o Theo descobriu sozinho porque ele não descobriu. – Abri um leve sorriso. – Demorou muito para você vir falar comigo.
- Você ajudou ele? – Johnny perguntou se referindo ao Theo.
- É, ele tinha algumas informações, eu tinha outras, no quarto da Taylor tinha outras e unimos tudo. – Expliquei. – Johnny, você olhou nos olhos dela. Você a reconheceu?
- No mesmo minuto. – Ele respondeu se sentando em uma poltrona perto.
- Ela não é burra, então, deve ter te reconhecido também. Eu não me esqueceria... Cabelos, tatuagens marcantes, um estilo legal... Iria reconhecer no mesmo minuto também. – Falei.
- Fico pensando se não foi por isso que ela sumiu. – Johnny. – Você deve saber de algo.
- Não, eu não sei de nada disso. Estou de olhos abertos para tudo que vem acontecendo. – Me levantei. – Você sabe de algo meu, eu sei de algo seu e acho que esse é o momento de começarmos a nos unir.

Peguei em seus ombros e sentei em seu colo, dando um suspiro leve, sentia suas mãos passarem em minhas pernas.

- Jogo de interesses, você tem medo? – Johnny me perguntou.
- Nem um pouco. – Respondi.
- Vamos fazer assim: Eu lhe ajudo e você me ajuda com qualquer informação que tiver. – Johnny falou passando a mão em minha bunda. – Vamos estabelecer uma confiança.
- Acredito, já estou confiando. – Falei tentando beijar ele, mas ele se afastou. – Você pegou uma adolescente virgem, não venha rejeitar isso aqui.

Johnny se levantou comigo em seu colo, apertei mais minhas pernas em sua cintura e com os braços enrolado no pescoço. Ele me levou até a cama, me deitando e caindo em cima de mim, ele passou a mão em meu corpo e eu tentava tirar sua roupa, mas ele sempre segurava minhas mãos. Johnny segurou minhas mãos e jogou para perto da minha cabeça me beijando rapidamente.
        Ele se levantou, arrumando sua roupa. Puxei sua mão e deixei ele em minha frente.

- Calma, vamos nos divertir um pouco. – Falei abrindo sua calça.
- Faça o que quiser. – Johnny disse rindo.

Levantei um pouco sua blusa e abaixei rapidamente sua calça. Juntei todo meu cabelo e joguei para trás, Johnny pegou ele e segurou em rabo-de-cavalo. Passei a língua no tecido de sua cueca e puxava como mordida, passei a mão pelo seu pênis e apertando levemente. Abaixei sua cueca e comecei a chupar seu pênis lentamente, olhando em seus olhos. Revisava em chupar seu pênis e suas bolas, tentava sempre manter o contato visual e acelerava conforme ele demostrava tesão, Johnny puxava meu cabelo e tentava controlar meus movimentos. Quando coloquei todo seu pênis na boca, senti um liquido quente e pesado descendo minha garganta, tinha um gosto doce e seu pênis que estava ereto, relaxou junto com meu cabelo, que ele largou e me levantou, dando um beijo forte, ele mordia meus lábios e tentava chupar minha língua para sentir o mesmo gosto que eu estava sentindo. Tentei tirar o resto da sua roupa e ele prendeu minhas mãos dizendo:

- Vamos estabelecer a nossa confiança!

5 comentários:

  1. Menina, eu to meio que ocupada, mas quis comentar logo por isso eis um comentário bosta:
    JUSTIN VENDEDOR DE DROGAS NBSKGKA é bem a cara dele.
    Jelena </3 to com vergonha agora ¬¬

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    1. Cortou meu comentário. A pergunta é pq? Tava tão pequeno ;-;
      Enfim;
      "Esses dois safados ai no final HJASJQGAB, DO-REI. Coisa boa não vai sair dessa aliança ~aquela carinha~
      "Comentário broxantes... "To com vergonha agora"

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    2. Calma amor, um spoiler: não vai ter jelena. Sim ele caiu bem nesse papel, já virou clichê :(
      Obrigada pelo comentário viu! haha
      xoxo, bonnie.

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