-Você está bem para falar com a polícia? – Minha mãe me
perguntou mais uma vez.
- Eu quero ver o Ed e o Theo. – Me virei para o outro lado.
– Quero saber como eles estão.
- Vou tentar falar com os policias lá fora. – Ela deu um
beijo no meu ombro. – O Jared está com seu pai.
- Não quero ver ele agora. – Tentei segurar o choro. – Não
assim.
Minha mãe se afastou e saiu do meu quarto. Fiquei olhando
para o teto branco por um tempo e desviei minha atenção para o soro pingando e
no som dos meus batimentos cardíacos.
- Se sentindo mais forte? – Theo entrou na sala.
- Esse rim não é o melhor de todos, mas serve. – Dei
risada. – Como você está?
- Tirando o fato de ter um corte na minha barriga, vou bem.
– Theo deitou no meu lado.
- Obrigada por tudo que fez por mim. – Encostei minha
cabeça em seu peito. – Você é o melhor amigo que eu poderia pedir. Se um dia
precisar de um coração, você terá o meu.
- Eu te amo, Taylor. – Theo beijou minha testa. – Faria
qualquer coisa por você.
- Então, me fala quando vou ver o Ed e o quanto eles sabem?
– Perguntei tentando me sentar.
- Ainda sente muita dor? – Theo mudou de assunto sentando
do outro lado da cama.
- Um pouco, minha perna dói. – Olhei para ela. – Nunca mais
irei competir.
- O Ed virou suspeito de esconder você enquanto era
procurada. – Theo falou olhando para a janela. – Eles sabem que eu escondo coisas.
Que você também esconde coisas, mas sua irmã abriu o jogo.
- Ela não tem provas que eu estava com o Ed. – Respondi
calma. – Eles desapareceram?
- Taylor, eu desapareci com a câmera da Miley e
desacreditei tudo que ela falou para a Selena. – Theo pegou em minha mão. – Mas
a palavra vai ser sua.
- Eu realmente não sei quem matou a Lily. – Bebi um gole de
agua e dei um gemido baixo de dor.
- Quando receber alta, a polícia vira atrás de mim. – Theo
se aproximou. – Você sabe o que deve fazer para ajudar o Ed.
- E você. – Completei.
Passei a mão pelo cabelo de Theo e coloquei um dedo no seu
lábio inferior. Ele me encarava fixamente tentando entender o que passava pela
minha cabeça.
- Me beija. – Pedi enquanto tocava em sua nuca. – Jake,
por favor, me beija.
- Taylor... Quem é Jake? – Theo me perguntou afastando
minhas mãos.
- O que? – Perguntei confusa.
Olhei nos olhos de Theo e abaixei a cabeça, voltando a
chorar. Senti seus braços em volta do meu corpo e tentei segurar as lagrimas.
- Theo, chame a polícia quando sair. – Abracei ele.
***
- Tenho que ir. – Johnny falou ao olhar o celular. – Taylor
resolveu falar.
- Você ainda vai continuar assumindo esse caso depois de
tudo que aconteceu? – Perguntei.
- Demi, quando a Taylor começar a falar. O Edward vai
falar, depois o Theodore vai falar. – Johnny falou vestindo suas calças. –
Depois disso, podemos ver o que faremos.
- Eu gosto de transar com você. – Falei pegando em sua mão.
– E eu sei que você sente o mesmo.
- O que quer saber? – Johnny foi direto ao assunto.
- Nada. – Sorri radiante. – Nada, eu apenas estou dizendo
que podemos investir quando você prender a Taylor.
- Porque prende-la? O que sabe? – Johnny voltou para cama.
– Eu sei que esconde coisas de mim.
- Exemplo? – Dei risada. – Não tenho nada a esconder.
- Você ter relacionamento com seu cunhado por meses. –
Johnny falou.
- Quanto tempo você sabe disso? – Levantei da cama. – Você
está me investigando?
- Demetria, eu não queria fazer isso, mas você não me deu
escolha. – Johnny respondeu calmo.
- Que escolhas? – Respirei fundo tentando ficar calma. –
Quanto tempo você me investiga?
- Desde quando voltei a trabalhar nesse caso. Você e todos.
– Johnny vestiu sua jaqueta. – Se não tem nada a esconder, porque está nervosa?
Ele olhou-se no espelho e pegou na minha mão rapidamente.
Dei um sorriso confiante e ele saiu do meu quarto. Caminhei até a janela e o vi
andando pela rua.
Peguei meu telefone e fiquei esperando o número privado me
ligar novamente. Johnny não é o único tentando descobrir meus passos.
***
- Pronto para ver sua amiga? – A mesma voz perturbante de
todo dia perguntou. – Ela está pronta para te ver.
- Taylor acordou? – Perguntei tentando me concentrar no
próximo movimento do peão.
- Sim e você poderá jogar xadrez com ela. – Respondeu. –
Jogar sozinho é chato e previsível, não?
- Posso ir agora? – Levantei da cadeira.
- Ela deu uma condição e agora temos direito de dar outra
para você. – Detetive Johnny entrou na sala. – Edward, por favor, sente-se
novamente.
Olhei para a detetive Katheyrn que dava um leve sorriso
–com um ar de vingança. Sentei na cadeira e arrumei o jogo novamente.
- Vai jogar comigo, senhor? – Perguntei com o tom de ironia.
- Você vai jogar comigo. – Johnny respondeu formal. – Diga,
Edward, você está melhor?
- Sim. – Respondi calmo.
- Depois que você encontrou a Taylor, muitos dizem que você
não é o mesmo. – Johnny. – Você era uma capaz calmo, pensativo, amigo e
paciente. Nas últimas três semanas não foi o que vimos.
Abaixei a cabeça e encarei a rainha branca do xadrez, fiz
um movimento estratégico com ela e virei o tabuleiro movimento o cavalo preto
para perto.
- Não duvido que deve ter sido um choque ver ela daquela
maneira. Uma garota tão bonita e elegante largada na rua ensanguentada. –
Johnny colocou uma pasta na mesa. – Não é vergonhoso admitir que mudou.
- Estava em choque. – Respondi baixo. – Ela tentava falar
comigo e só saia sangue pela sua boca.
- Ela quer ver você já faz alguns dias, mas eu não sabia se
você estava preparado. Estava negando suas medicações. – Johnny abriu a pasta.
– Mas vejo aqui que hoje você está mais calmo.
- Não é justo o que estão fazendo comigo. – Aumentei meu
tom de voz. – Eu não sou doente. Estava em choque, nervoso e não preciso de
medicamentos. Vocês não me deixam ver ela, mesmo dizendo todos os dias que ela
me procura.
- Você não nos disse nada ainda. – Johnny respondeu. –
Taylor disse que só falara comigo quando falar com você primeiro, saber como
você está. – Johnny riu sozinho. – Mas durante esses meses vocês já me
trapacearam demais. Eu tenho os dois e isso não vai mais acontecer, então, você
só vai falar com ela, quando falar comigo primeiro sobre tudo que sabe e
aconteceu. – Johnny olhou nos meus olhos. – Vocês acharam que doentes iriam se
ver e combinar a história de vocês.
- Já que é assim, tudo bem. – Afirmei e ele sorriu. – Eu
quero um advogado. – Sorri.
" Já que é assim, tudo bem. – Afirmei e ele sorriu. – Eu quero um advogado. – Sorri." prevejo tretas, isso foi uma jogada CERTEZA!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirE a Taylor pedir pro Jake beijar ela no meio na conversa com o Theo, aconteceu algo com o psicológico dela??? não faz isso comigo mulher flgjflhjgdjfh
tô mto curiosa, posta logo <3
e obrigada pelo selinho <3
ExcluirSim, foi uma jogada. Eu disse para acreditar no Ed, ele é bom.
ExcluirNão irei revelar detalhes sobre o estado mental da Taylor, só aguarde a proxima temporada. Irei postar assim que eu conseguir, estou respondendo pelo celular para apressar as coisas.Fico feliz que tenha gostado, agradeço a tag que passou.
Te amo, já sinto saudades.
Beijos, Mirela.
Olá!
ResponderExcluirVocê comentou no meu blogue e vim retribuir.
Acho que nunca vi o seu blogue.
Vou tentar me atualizar na história.
Beijos.
Obrigada por visitar, espero que goste.
ExcluirBeijos, Mirela.
Olá, vim retribuir a visita que fez no meu blog.
ResponderExcluirAssim que tiver tempo, irei me atualizar aqui na sua história ♥
Beijos!
☼ Intimorato
Oi malu
ExcluirEspero que goste da historia e seja bem-vinda.Estou ansiosa pelo seu blog.
Beijos, Mirela.