Taylor Swift abriu seus olhos, passou a mão na testa e gemeu baixinho
de dor. Sentada ao lado da cama da paciente, Karlie assistiu sua irmã a
reconhecer o ambiente e indagou:
—Como você está? A polícia quer falar com você o mais rápido possível...
Taylor concordou com a cabeça, mas não respondeu.
— Taylor, o que aconteceu?
— O que você está fazendo aqui, Karlie? —Taylor sentou-se e encarou
sua irmã. — Disse que jamais voltaria.
— É verdade, mas quando soube de você... Não me culpe por tentar ser uma
boa irmã.
Ambas riram.
— Quero saber do Ed e Theo, como eles estão...
— Theo está bem, Ed também está bem, apesar de você quase tenha o
colocado em uma enrascada. — Karlie respondeu. — Eu estou bem, sua mãe também está
bem... já seu pai não me importo muito. E Jared também está bem.
— Oh, quem te atualizou de tudo?
—O Ed. Ele não aguenta tamanha pressão comigo. — riu. — É uma habilidade.
— Ou ele te contou o que queria. — retrucou, ainda com dor. — Também é
uma habilidade dele.
— Ainda quero entender o que aconteceu com você! Diga-me, Taylor!
— Você não pode me ajudar, Karlie.
— Mas você não tem certeza disso, eu posso te ajudar de diversas
formas. — Karlie argumentou. — Você realmente não faz ideia das coisas que
aconteceram, não é? Tem uma pessoa que te perseguiu por meses, sabia com quem você
estava e me deu a dica para fazer você parar, mas olha no que deu... Voce quase
morreu! E sobre Theo, ele está bem, está se recuperando bem, após doar um rim
para você! Veja bem, Taylor, é melhor começar a se cuidar e a falar porque você
quase não chega viva para perceber que te largaram na rua quase morta para
culpar o seu outro melhor amigo.
Os olhos de Taylor encheram-se de lágrimas.
— Você é o ponto da orbita que prejudica e acaba com todos em sua
volta!
Karlie encarava-a furiosa, aquele mesmo olhar de irmã mais velha quando
se sente frustrada e raivosa com algo que a caçula tenha feito. Ela respirou
fundo ao ver Taylor naquela cama machucando desde o rosto até o pé esquerdo enfaixado.
Levantou-se e saiu do quarto, cerca de quinze minutos depois, Theo entrou em
uma cadeira de rodas acompanhado por Selena, que o ajudava a se locomover.
— Taylor, fico feliz que esteja bem! — Selena disse. — Sua irmã disse
que queria falar primeiro com Theo, então, volto para te visitar depois... mas
estou feliz que esteja bem!
— Obrigada, Selena. — respondeu Taylor, com um sorriso.
Esperaram Selena se retirar e Theo aproximou-se da cama de Taylor,
pegou na mão da loira e acariciou com delicadeza.
— Está se sentindo mais forte?
— É... esse rim não é o melhor, mas serve! — ambos riram. — A Karlie
me disse o que você fez, muito obrigada, Theo! Não sei como posso te
recompensar.
— Não pense nisso.
— Não, é sério. Isso é muita coisa e não precisava porque... eu não
sou nada para você!
— Se não fosse eu, teria sido Jared. — Theo contou sério. — E eu não
suportaria saber que você ficaria devendo sua vida ou qualquer outro favor para
ele.
— Ele tentou doar?
— Sim, ainda mais porque você est...
— Estava. — interrompeu-o. — Estava...
Voltou a encostar suas costas na cama, suspirou ao lembrar que perdeu
seu bebê.
— Por que não contou para ninguém?
— Ah, é complicado... — ela abriu um sorriso. —Mas esqueça
isso, vamos focar no agora e preciso que você me atualize de tudo que houve.
— Você estava escondida com Edward Sheeran, enquanto parecia estar
sequestrada. — Theo começou. — E se ele não é seu sequestrador, ele é seu
cumplice. E mais, ele não fala nada, mas a polícia alega ter provas que você estaria
com ele. Ainda não sabemos quais são essas provas, mas ele está detido por
isso.
— Ele é suspeito pelo que?
— Por ter te machucado, e se a polícia conseguir, até mesmo pelo assassinato
de Lily. — Theo respondeu bastante preocupado. — Eles sabem que eu escondo coisas
e que você também esconde, agora sabem que ele também. Já não será fácil enrolá-los
porque tem alguém falando.
— Só pode ser Karlie... depois que chegou...
— Não acho que seja a sua irmã. — palpitou. — Pensei nela antes, mas
ela veio porque recebeu aquelas malditas fotos de maneira anônimas. Tinhas
outras que ela me mostrou e é possível saber que você estava com o professor
Jacob Gyllenhaal, você confiou nele?
— Sim... não... não sei. — respondeu confusa. — É difícil, ao acaso
que ele soube por que queria os serviços de Ed. Nós bobeamos, mas ele não...
— Faria isso? Quem garante?
— Ninguém garante nada. Nem eu, nem você. — Taylor ficou na defensiva.
— Mas ele parecia ter me entendido e ele sabia que eu estava grávida...
— E no que tudo isso ajudou?
— Em nada! Não tenho nada. Eu realmente não faço ideia de quem matou
Lily.
— E ainda tem o Harry Styles que sabia de algo porque quando a polícia
apertou na dele, ele não aguentou... — Theo contou. — Quando eu receber alta, a
polícia virá atrás de mim, depois será você porque eles estão com o Edward.
— Calma, Theo. Não vamos nos desesperar porque vai dar tudo certo.
Garanto!
Taylor encarou Theo por alguns segundos, sentiu-se bastante confusa.
Pensou em Jake, mas não deveria e antes que percebesse.
— Quem é Jake?
— Como?
— Você acabou de falar Jake, chamou-me de Jake! — Theo afastou-se. —
Você...
— Não, não... pensei alto. Perdão! — abaixou a cabeça. — Theo, vá e
chame a polícia, por favor.
— Taylor...
— Estou pronta, chame a polícia.
***
O celular de Johnny começou a tocar, ele atendeu o telefone e apenas
dizia “sim, sim”, “está bem” e por fim disse “peça para aguardar, estou indo”.
Desligou e colocou na mesa cabeceira, levantou-se da cama e passou a mão em sua
barriga e sorriu.
— Tenho que ir. Taylor decidiu falar.
— Você voltou a assumir o caso? — perguntou acariciando as costas de
Johnny.
— Sim, até que foi fácil. E será mais fácil ainda a partir de agora.
— Mas voltando para o caso, como iremos ficar?
— Demi... tudo ficará bem porque estou mantendo Edward na delegacia,
Taylor decidiu falar e, se ela falar, é obvio que Theodore falará também.
Depois disso, veremos o que podemos fazer...
— Você está me dando um fora? — Demetria questionou. — Porque eu gosto
de transar com você, mas se tudo isso for demais...
— Não é demais. — Johnny voltou e beijou Demetria. — Eu gosto disso.
— Então quando prendê-la, podemos voltar e conversar mais.
— Por que irei prender Taylor Swift? Até então, ela é uma vítima e
está fazendo papel de boba.
— Falei por falar mesmo.
— Acho que você sabe de algo, Demi. E você sabe bastante das coisas,
apenas diga-me.
— Não escondo nada.
— Esconde sim, esconde bem demais. — Johnny vestiu sua camisa. — Como
esconde uma relação com seu cunhado há meses...
Demetria levantou-se nervosa e foi até Johnny.
— Como sabe disso? Está me investigando?
— Não sei errado, sou um detetive, afinal. E você não me deu escolhas.
— respondeu calmo.
— Desde quando?
— Desde que voltei a trabalhar neste caso. E não fique brava, não tem
medo de algo sobre este caso porque se for só a traição contra sua irmã, não há
o que temer. Eu não julgo, fique calma.
Terminou de se vestir e beijou-a de maneira forçada, já que ela não estava
tão no clima. Um celular começou a tocar, Johnny olhou-a e disse:
— Tenho que ir, mas mantenho contato com você. — sorriu. — E é melhor
atender, pode ser importante para você!
Saiu do quarto de Demetria, ela aguardou e pegou o celular velho que
tocava. A ligação caiu.
***
— Finalmente estou livre ou você irá se juntar a mim para mais uma
partida?
— Não sou muito bom em xadrez, mas gostaria de conversar. Sobre Taylor
Swift, sua amiga.
— Oh, finalmente! Como ela está?
— Está bem, está se recuperando de toda... a situação dela.
— E eu, detetive Depp, o que faço aqui ainda? Se eu não for indiciado,
gostaria de vê-la.
— E você irá, acalma-se. — respondeu. — Quero conversar com você, pois
conversei com ela há duas horas e quero alinhar algumas coisas entre vocês.
— Antes disso, quero falar com ela. Só ficarei aqui se tiver algum
mandato!
— E ela me disse o mesmo, sabia? — Johnny riu, frustrado. — Mas vejo
bem, talvez você devesse conversar comigo porque neste momento um juiz está
analisando um pedido de fazer uma busca na sua casa e no seu carro, além de
procurarmos por vizinhos para provar que Taylor Swift esteve escondido com você
por todo esse tempo. E se isso se confirmar, você estará em apuros.
— Não acho porque não é verdade. — Ed disse de maneira firme. — Mas
tente...
— E também tive um trabalhinho nisso, mas acho que valerá a pena. Você
não comentou em nenhum momento, mas não tinha razão para tal que tem problema
de raiva, sr. Sheeran. Duas denúncias por momentos de raiva e fúria. — Johnny
leu em um papel. — É muita coisa. E eu fico imaginando se você, de repente, não
sentiu tanta raiva que acabou...
— Diga, Johnny, apenas diga o que quer dizer. Acusa-me!
— Bom, não irei fazer isso porque quer, mas enquanto isso, melhor
conversar comigo!
— Já que é assim, tudo bem. — Ed afirmou sorrindo. — Quero um
advogado.
[CONTINUA]
" Já que é assim, tudo bem. – Afirmei e ele sorriu. – Eu quero um advogado. – Sorri." prevejo tretas, isso foi uma jogada CERTEZA!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirE a Taylor pedir pro Jake beijar ela no meio na conversa com o Theo, aconteceu algo com o psicológico dela??? não faz isso comigo mulher flgjflhjgdjfh
tô mto curiosa, posta logo <3
e obrigada pelo selinho <3
ExcluirSim, foi uma jogada. Eu disse para acreditar no Ed, ele é bom.
ExcluirNão irei revelar detalhes sobre o estado mental da Taylor, só aguarde a proxima temporada. Irei postar assim que eu conseguir, estou respondendo pelo celular para apressar as coisas.Fico feliz que tenha gostado, agradeço a tag que passou.
Te amo, já sinto saudades.
Beijos, Mirela.
Olá!
ResponderExcluirVocê comentou no meu blogue e vim retribuir.
Acho que nunca vi o seu blogue.
Vou tentar me atualizar na história.
Beijos.
Obrigada por visitar, espero que goste.
ExcluirBeijos, Mirela.
Olá, vim retribuir a visita que fez no meu blog.
ResponderExcluirAssim que tiver tempo, irei me atualizar aqui na sua história ♥
Beijos!
☼ Intimorato
Oi malu
ExcluirEspero que goste da historia e seja bem-vinda.Estou ansiosa pelo seu blog.
Beijos, Mirela.