25 fevereiro 2017

Bad Blood | 25° Capítulo

Taylor Swift abriu seus olhos, passou a mão na testa e gemeu baixinho de dor. Sentada ao lado da cama da paciente, Karlie assistiu sua irmã a reconhecer o ambiente e indagou:

—Como você está? A polícia quer falar com você o mais rápido possível...

Taylor concordou com a cabeça, mas não respondeu.

— Taylor, o que aconteceu?

— O que você está fazendo aqui, Karlie? —Taylor sentou-se e encarou sua irmã. — Disse que jamais voltaria.

— É verdade, mas quando soube de você... Não me culpe por tentar ser uma boa irmã.

Ambas riram.

— Quero saber do Ed e Theo, como eles estão...

— Theo está bem, Ed também está bem, apesar de você quase tenha o colocado em uma enrascada. — Karlie respondeu. — Eu estou bem, sua mãe também está bem... já seu pai não me importo muito. E Jared também está bem.

— Oh, quem te atualizou de tudo?

O Ed. Ele não aguenta tamanha pressão comigo. — riu. — É uma habilidade.

— Ou ele te contou o que queria. — retrucou, ainda com dor. — Também é uma habilidade dele.

— Ainda quero entender o que aconteceu com você! Diga-me, Taylor!

— Você não pode me ajudar, Karlie.

— Mas você não tem certeza disso, eu posso te ajudar de diversas formas. — Karlie argumentou. — Você realmente não faz ideia das coisas que aconteceram, não é? Tem uma pessoa que te perseguiu por meses, sabia com quem você estava e me deu a dica para fazer você parar, mas olha no que deu... Voce quase morreu! E sobre Theo, ele está bem, está se recuperando bem, após doar um rim para você! Veja bem, Taylor, é melhor começar a se cuidar e a falar porque você quase não chega viva para perceber que te largaram na rua quase morta para culpar o seu outro melhor amigo.

Os olhos de Taylor encheram-se de lágrimas.

— Você é o ponto da orbita que prejudica e acaba com todos em sua volta!

Karlie encarava-a furiosa, aquele mesmo olhar de irmã mais velha quando se sente frustrada e raivosa com algo que a caçula tenha feito. Ela respirou fundo ao ver Taylor naquela cama machucando desde o rosto até o pé esquerdo enfaixado. Levantou-se e saiu do quarto, cerca de quinze minutos depois, Theo entrou em uma cadeira de rodas acompanhado por Selena, que o ajudava a se locomover.

— Taylor, fico feliz que esteja bem! — Selena disse. — Sua irmã disse que queria falar primeiro com Theo, então, volto para te visitar depois... mas estou feliz que esteja bem!

— Obrigada, Selena. — respondeu Taylor, com um sorriso.

Esperaram Selena se retirar e Theo aproximou-se da cama de Taylor, pegou na mão da loira e acariciou com delicadeza.

— Está se sentindo mais forte?

— É... esse rim não é o melhor, mas serve! — ambos riram. — A Karlie me disse o que você fez, muito obrigada, Theo! Não sei como posso te recompensar.

— Não pense nisso.

— Não, é sério. Isso é muita coisa e não precisava porque... eu não sou nada para você!

— Se não fosse eu, teria sido Jared. — Theo contou sério. — E eu não suportaria saber que você ficaria devendo sua vida ou qualquer outro favor para ele.

— Ele tentou doar?

— Sim, ainda mais porque você est...

— Estava. — interrompeu-o. — Estava...

Voltou a encostar suas costas na cama, suspirou ao lembrar que perdeu seu bebê.

— Por que não contou para ninguém?

— Ah, é complicado... — ela abriu um sorriso. —Mas esqueça isso, vamos focar no agora e preciso que você me atualize de tudo que houve.

— Você estava escondida com Edward Sheeran, enquanto parecia estar sequestrada. — Theo começou. — E se ele não é seu sequestrador, ele é seu cumplice. E mais, ele não fala nada, mas a polícia alega ter provas que você estaria com ele. Ainda não sabemos quais são essas provas, mas ele está detido por isso.

— Ele é suspeito pelo que?

— Por ter te machucado, e se a polícia conseguir, até mesmo pelo assassinato de Lily. — Theo respondeu bastante preocupado. — Eles sabem que eu escondo coisas e que você também esconde, agora sabem que ele também. Já não será fácil enrolá-los porque tem alguém falando.

— Só pode ser Karlie... depois que chegou...

— Não acho que seja a sua irmã. — palpitou. — Pensei nela antes, mas ela veio porque recebeu aquelas malditas fotos de maneira anônimas. Tinhas outras que ela me mostrou e é possível saber que você estava com o professor Jacob Gyllenhaal, você confiou nele?

— Sim... não... não sei. — respondeu confusa. — É difícil, ao acaso que ele soube por que queria os serviços de Ed. Nós bobeamos, mas ele não...

— Faria isso? Quem garante?

— Ninguém garante nada. Nem eu, nem você. — Taylor ficou na defensiva. — Mas ele parecia ter me entendido e ele sabia que eu estava grávida...

— E no que tudo isso ajudou?

— Em nada! Não tenho nada. Eu realmente não faço ideia de quem matou Lily.

— E ainda tem o Harry Styles que sabia de algo porque quando a polícia apertou na dele, ele não aguentou... — Theo contou. — Quando eu receber alta, a polícia virá atrás de mim, depois será você porque eles estão com o Edward.

— Calma, Theo. Não vamos nos desesperar porque vai dar tudo certo. Garanto!

Taylor encarou Theo por alguns segundos, sentiu-se bastante confusa. Pensou em Jake, mas não deveria e antes que percebesse.

— Quem é Jake?

— Como?

— Você acabou de falar Jake, chamou-me de Jake! — Theo afastou-se. — Você...

— Não, não... pensei alto. Perdão! — abaixou a cabeça. — Theo, vá e chame a polícia, por favor.

— Taylor...

— Estou pronta, chame a polícia.

***

O celular de Johnny começou a tocar, ele atendeu o telefone e apenas dizia “sim, sim”, “está bem” e por fim disse “peça para aguardar, estou indo”. Desligou e colocou na mesa cabeceira, levantou-se da cama e passou a mão em sua barriga e sorriu.

— Tenho que ir. Taylor decidiu falar.

— Você voltou a assumir o caso? — perguntou acariciando as costas de Johnny.

— Sim, até que foi fácil. E será mais fácil ainda a partir de agora.

— Mas voltando para o caso, como iremos ficar?

— Demi... tudo ficará bem porque estou mantendo Edward na delegacia, Taylor decidiu falar e, se ela falar, é obvio que Theodore falará também. Depois disso, veremos o que podemos fazer...

— Você está me dando um fora? — Demetria questionou. — Porque eu gosto de transar com você, mas se tudo isso for demais...

— Não é demais. — Johnny voltou e beijou Demetria. — Eu gosto disso.

— Então quando prendê-la, podemos voltar e conversar mais.

— Por que irei prender Taylor Swift? Até então, ela é uma vítima e está fazendo papel de boba.

— Falei por falar mesmo.

— Acho que você sabe de algo, Demi. E você sabe bastante das coisas, apenas diga-me.

— Não escondo nada.

— Esconde sim, esconde bem demais. — Johnny vestiu sua camisa. — Como esconde uma relação com seu cunhado há meses...

Demetria levantou-se nervosa e foi até Johnny.

— Como sabe disso? Está me investigando?

— Não sei errado, sou um detetive, afinal. E você não me deu escolhas. — respondeu calmo.

— Desde quando?

— Desde que voltei a trabalhar neste caso. E não fique brava, não tem medo de algo sobre este caso porque se for só a traição contra sua irmã, não há o que temer. Eu não julgo, fique calma.

Terminou de se vestir e beijou-a de maneira forçada, já que ela não estava tão no clima. Um celular começou a tocar, Johnny olhou-a e disse:

— Tenho que ir, mas mantenho contato com você. — sorriu. — E é melhor atender, pode ser importante para você!

Saiu do quarto de Demetria, ela aguardou e pegou o celular velho que tocava. A ligação caiu.

***

— Finalmente estou livre ou você irá se juntar a mim para mais uma partida?

— Não sou muito bom em xadrez, mas gostaria de conversar. Sobre Taylor Swift, sua amiga.

— Oh, finalmente! Como ela está?

— Está bem, está se recuperando de toda... a situação dela.

— E eu, detetive Depp, o que faço aqui ainda? Se eu não for indiciado, gostaria de vê-la.

— E você irá, acalma-se. — respondeu. — Quero conversar com você, pois conversei com ela há duas horas e quero alinhar algumas coisas entre vocês.

— Antes disso, quero falar com ela. Só ficarei aqui se tiver algum mandato!

— E ela me disse o mesmo, sabia? — Johnny riu, frustrado. — Mas vejo bem, talvez você devesse conversar comigo porque neste momento um juiz está analisando um pedido de fazer uma busca na sua casa e no seu carro, além de procurarmos por vizinhos para provar que Taylor Swift esteve escondido com você por todo esse tempo. E se isso se confirmar, você estará em apuros.

— Não acho porque não é verdade. — Ed disse de maneira firme. — Mas tente...

— E também tive um trabalhinho nisso, mas acho que valerá a pena. Você não comentou em nenhum momento, mas não tinha razão para tal que tem problema de raiva, sr. Sheeran. Duas denúncias por momentos de raiva e fúria. — Johnny leu em um papel. — É muita coisa. E eu fico imaginando se você, de repente, não sentiu tanta raiva que acabou...

— Diga, Johnny, apenas diga o que quer dizer. Acusa-me!

— Bom, não irei fazer isso porque quer, mas enquanto isso, melhor conversar comigo!

— Já que é assim, tudo bem. — Ed afirmou sorrindo. — Quero um advogado.


[CONTINUA]


7 comentários:

  1. " Já que é assim, tudo bem. – Afirmei e ele sorriu. – Eu quero um advogado. – Sorri." prevejo tretas, isso foi uma jogada CERTEZA!!!!!!!!!!!
    E a Taylor pedir pro Jake beijar ela no meio na conversa com o Theo, aconteceu algo com o psicológico dela??? não faz isso comigo mulher flgjflhjgdjfh
    tô mto curiosa, posta logo <3

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    1. e obrigada pelo selinho <3

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    2. Sim, foi uma jogada. Eu disse para acreditar no Ed, ele é bom.
      Não irei revelar detalhes sobre o estado mental da Taylor, só aguarde a proxima temporada. Irei postar assim que eu conseguir, estou respondendo pelo celular para apressar as coisas.Fico feliz que tenha gostado, agradeço a tag que passou.
      Te amo, já sinto saudades.
      Beijos, Mirela.

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  2. Olá!
    Você comentou no meu blogue e vim retribuir.
    Acho que nunca vi o seu blogue.
    Vou tentar me atualizar na história.

    Beijos.

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    1. Obrigada por visitar, espero que goste.
      Beijos, Mirela.

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  3. Olá, vim retribuir a visita que fez no meu blog.
    Assim que tiver tempo, irei me atualizar aqui na sua história ♥
    Beijos!
    ☼ Intimorato

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    1. Oi malu
      Espero que goste da historia e seja bem-vinda.Estou ansiosa pelo seu blog.
      Beijos, Mirela.

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